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O Conselho Universitário (CUNI) da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em reunião realizada ontem, quinta-feira, dia 10, deliberou pela não exigência de apresentação do comprovante de vacinação para entrada no campus e participação nas atividades acadêmicas e administrativas. A decisão é polêmica e gerou uma série de discussões nos grupos de WhatsApp e outras redes sociais.
A proposta pela não exigência do chamado passaporte vacinal foi discutida e deliberada em reunião e contou com 24 votos contrários a cobrança do passaporte vacinal, 10 favoráveis e nenhuma abstenção entre os integrantes do Conselho Universitário.
Segundo nota publicada pela Ufla, as avaliações para a deliberação basearam-se em um parecer da Procuradoria Federal, apontando pela impossibilidade de se exigir comprovante de vacinação. Foi considerado pelos CUNI para tomar a decisão, a indicação e que 95% da comunidade universitária já está imunizada contra a Covid-19, percentual, segundo alega a nota, superior ao recomendado para controle epidemiológico de infecções virais.
Os membros do Conselho consideraram também o avanço da vacinação em Lavras, que até quarta-feira, dia 9, um dia antes da reunião, 87,5% da população lavrense já havia recebido, pelo menos, uma dose do imunizante.
Ontem também, apesar de não ter sido citado na nota, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti disse que o pico da pandemia da Covid-19 em Minas Gerais, vivenciado no início deste mês, passou.
Considerando a declaração do Secretário, analisando do a situação de Lavras, do dia primeiro de fevereiro até hoje, realmente está ocorrendo uma diminuição de novos casos confirmados da doença. Do dia primeiro de fevereiro até o dia 5, foram 1.410 pessoas infectadas. Do dia 6 ao dia 10, este número caiu para 848.
Fonte: Jornal de Lavras – 12/02/2022 às 10h12