Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Boris Johnson renuncia ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido - Rádio Rede FM


No comando: Comando da Madrugada

Das 00:00 às 04:20

No comando: Programação Musical

Das 04:20 às 05:00

No comando: Hora Neja

Das 04:20 às 08:00

No comando: Programa Manhã Sertanejo

Das 05:00 às 08:00

No comando: Ponto de Vista – (Ao Vivo)

Das 08:00 às 10:00

No comando: Rede News

Das 08:00 às 11:00

No comando: Ponto de Vista – (Reprise)

Das 09:00 às 11:00

No comando: Programação Musical

Das 10:00 às 11:00

No comando: Traduzindo O Verbo

Das 11:00 às 12:00

No comando: Cai no Laço

Das 12:00 às 14:00

No comando: Cai No Laço

Das 12:00 às 16:00

No comando: Rede Mix

Das 14:00 às 17:00

No comando: Hora Hits

Das 16:00 às 20:00

No comando: Sertanejo Bom Demais!

Das 17:00 às 19:00

No comando: Songs By night

Das 19:00 às 21:00

No comando: A Voz do Brasil

Das 21:00 às 22:00

No comando: Songs By night

Das 22:00 às 23:00

No comando: Traduzindo O Verbo

Das 23:00 às 00:00

Boris Johnson renuncia ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido

Decisão ocorre em meio a grande pressão e à renúncia de membros do governo desde terça-feira após escândalo sexual envolvendo aliado; Johnson fica no posto até o Partido Conservador definir novo líder

 

 

 

Depois da saída de dezenas de ministros e de uma grande crise causada por um escândalo sexual em seu governo, Boris Johnson renunciou ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido. A renúncia foi confirmada na manhã desta quinta-feira, 7, quando Johnson fez um pronunciamento à imprensa britânica. Ele ficará no cargo até que um novo primeiro-ministro seja definido pelo Partido Conservador, que indicará um substituto que deverá ser aprovado pela Rainha Elizabeth. “É claramente a vontade do partido conservador que deve haver um novo líder de partido, e, portanto, um novo Primeiro-Ministro”, disse o premiê no começo de seu pronunciamento. Durante seu discurso, Johnson afirmou que estava “triste em deixar o melhor trabalho do mundo”. Na terça-feira, 5, um ex-funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido acusou a equipe de Johnson de mentir sobre um funcionário do Partido Conservador com histórico de acusações de abuso. Segundo esse ex-funcionário, Johnson sabia das acusações, mas decidiu manter a nomeação de Chris Pincher ao cargo. A repercussão foi rápida e mais de 40 membros de seu gabinete e ministros renunciaram aos cargos nos últimos dias.

Na quarta-feira, 6, Johnson havia dito que não iria renunciar ao cargo, mesmo diante da crise. “Eu realmente não acho que ninguém neste país queira que os políticos se dediquem a uma campanha eleitoral agora”, disse Johnson a um grupo composto por presidentes de diferentes comissões parlamentares. “O trabalho de um primeiro-ministro em circunstâncias difíceis, quando você recebeu um mandato colossal, é continuar e é isto que vou fazer”. Até aquele momento, haviam sido oficializadas 39 demissões de ministros e funcionários do alto escalão. Nos últimos meses, Johnson recebeu destaque no cenário internacional por ser uma das principais vozes do Ocidente contra o presidente da RússiaVladimir Putin, no âmbito da guerra na Ucrânia, uma vez que o Reino Unido não possui tantas amarras econômicas e energéticas como outras potências europeias.

Johnson foi escolhido para ocupar o cargo de primeiro-ministro em julho de 2019 e sucedeu Theresa May. Nos quase três anos no cargo, Johnson ficou marcado por algumas polêmicas. A maior aconteceu durante a pandemia de Covid-19, quando membros do Partido Conservador e o próprio primeiro-ministro foram flagrados em festas e eventos sociais enquanto as medidas de distanciamento social e de circulação estavam em vigor. O caso ficou conhecido como “Partygate”. Como consequência desta polêmica, o Partido Conservador realizou uma moção de desconfiança para retirá-lo do poder. Dos 359 parlamentares do partido, 211 votaram pela sua permanência, permitindo que Johnson seguisse no cargo. Entretanto, ele não poderia passar por outra moção nos 12 meses seguintes.

 

 

 

Fonte: Jovem Pan – 07/07/2022 08h40

 

 

 

 

Deixe seu comentário: