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A Polícia Civil apreendeu na manhã desta quarta-feira (4) um helicóptero em Itajubá (MG), durante a “Operação Integration”, que prendeu a advogada, empresária e influencer Deolane Bezerra. A apreensão aconteceu no pátio da Helibras, uma empresa fabricante de aeronaves.
Segundo a polícia, a equipe da Delegacia Regional de Itajubá cumpriu o mandado de busca e apreensão do helicóptero modelo EC 130 T2, de prefixo PS-PBP, no endereço da fabricante.
No sistema do Registro Aeronáutico Brasileiro, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave consta no nome de um empresário pernambucano. A aeronave foi adquirida há um mês, no dia 5 de agosto.
Polícia apreende em MG helicóptero de investigado em operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais — Foto:
Conforme a polícia, o procedimento é resultado de investigações que visam o combate a uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Dentro os alvos da operação estão influenciadores e empresários, que podem estar envolvidos com o crime organizado.
Polícia apreende em MG helicóptero de investigado em operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais — Foto: Polícia Civil
O g1 tenta contato com a Helibras para um posicionamento sobre o caso.
Operação contra lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais
Uma operação contra uma organização criminosa suspeita de prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais bloqueou R$ 2,1 bilhões de vários alvos, nesta quarta-feira (4). A empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra está entre os alvos e foi presa no Recife.
As investigações da operação “Integration” foram iniciadas em abril de 2023. Além da prisão da empresária, também foram expedidos outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão no Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiania.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, também foi decretado o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.
Deolane chega pra fazer exame de Corpo de Delito no IML no Recife — Foto: Reprodução
Além de bloqueios de ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões de vários alvos, foi determinada a entrega de passaporte, a suspensão do porte de arma de fogo e o cancelamento do registro de arma de fogo.
As investigações contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás. Ao todo, 170 policiais estão envolvidos na operação.
Em nota, a defesa de Deolane diz que ela está à disposição das autoridades para esclarecer os fatos e pede que seja respeitado o princípio da presunção de inocência.
Fonte: g1 Sul de Minas – 04/09/2024