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As charretes de tração animal seguem como atração turística em três municípios do Sul de Minas: Poços de Caldas, Lambari e Caxambu. Por outro lado, este tipo de transporte está desaparecendo das ruas das cidades turísticas da região.
São Lourenço era uma das cidade que possuía este tipo de atração, no entanto, o serviço foi proibido. Segundo a prefeitura, os 35 donos de charretes cadastrados aceitaram um acordo para deixar a profissão.
Com isso, conforme a administração municipal, eles receberam R$ 30 mil, pagos em três parcelas, além de cesta básica até dezembro deste ano como forma de amparo.
Já Poços de Caldas, Lambari e Caxambu buscam alternativas para que o serviço também deixe de existir nas cidade.
Charrete que era usa da em São Lourenço antes da proibição — Foto: Jorge Marques
Em Lambari, por exemplo, há somente dois charreteiros. De acordo com a Secretaria de Turismo, o visitante mudou o comportamento, o que fez a demanda pelo serviço de charretes com tração animal cair.
“Entendemos aí que é muito importante para o município que sejam encontrados novos caminhos para que o turista tenha uma experiência dentro da cidade. Para que ele possa realmente aproveitar as belezas da cidade sem fazer o uso de animais para que se encontre um caminho de locomoção”, destacou Dalron Silva, secretário de turismo da cidade.
Já em Poços de Caldas, a prefeitura também quer o fim do serviço. Em 2021, foi feito o anúncio de que as charrertes parariam de funcionar a partir de outubro de 2022. Porém, antes da conclusão do prazo, o projeto de lei foi alterado e a data adiada.
Charrete elétrica que deve ser utilizada em Poços de Caldas — Foto: Júlia Reis/g1
Na última semana, Poços de Caldas fez outro plano: um projeto de lei que pretende extinguir as charretes com tração animal e autorizar o serviço de carruagens elétricas.
Há um decreto em Caxambu que regulamenta o serviço dos charreteiros para analisar os dados do condutor e sobre a saúde do animal. O Ministério Público instaurou um inquérito civil para apurar denúncias de maus tratos.
“Essa situação foi em função de uma série de denúncias de protetores dos animais. Esse inquérito civil, ele arrola os charreteiros e o município que trabalha com essa regulação para que a gente tome caminhos e iniciativas para a questão de manutenção da proteção animal, do bem-estar animal e também da manutenção das atividades laborais de trabalho”, falou o secretário de turismo de Caxambu, Filipe Condé Alves.
O representante dos profissionais da cidade e se preocupa com a manutenção dos empregos com essa tendência da região.
Fonte: EPTV 2 – 09/06/2024 12h46