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Eleições 2022: 26 políticos do Sul de Minas podem ter candidaturas indeferidas - Rádio Rede FM


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Eleições 2022: 26 políticos do Sul de Minas podem ter candidaturas indeferidas

 

 

 

O Sul de Minas tem 26 políticos de 19 cidades que podem ter as candidaturas indeferidas e não concorrer a cargos públicos nas Eleições 2022. A situação deles foi apontada em uma lista entregue pelo Tribunal de Contas da União (TCU) à Justiça Eleitoral.

Em todo o estado de Minas Gerais, foram 445 candidaturas que caíram na lei Ficha Limpa. Conforme o TCU, eles teriam recebido dinheiro público e condenados por algum tipo de irregularidade na prestação de constas desta verba. Isso vale para pequenas falhas ou até mesmo para desvio de dinheiro, segundo o tribunal.

A cidade do Sul de Minas com mais políticos que podem ter as candidaturas indeferidas é Passos, com quatro casos. Logo depois estão Boa Esperança, Lavras, Três Pontas e Jacutinga, com dois casos em cada município.

 

 

Veja as cidades e a quantidade de políticos no Sul de Minas

 

 

  • Passos: quatro políticos na cidade
  • Boa Esperança, Lavras, Três Pontas e Jacutinga: dois políticos em cada cidade
  • Varginha, Ilicínea, Machado, Ribeirão Vermelho, Pouso Alegre, Poços de Caldas, Borda da Mata, Conceição dos Ouros, Pratápolis, São Sebastião do Paraíso, Santa Rita do Sapucaí, Campanha, Itamonte e Fama: um político em cada cidade

“O TCU analisa essas contas do ponto de vista da legalidade, da eficiência e da eficácia, e apresenta para o Tribunal Eleitoral e para a Justiça Eleitoral. A partir dai, quem vai conceder ou não a inelegibilidade desses candidatos é a justiça. É muito importante que cada um acesse o site do Tribunal Regional ou da própria Justiça Eleitoral para poder acompanhar qual é a situação do candidato”, explicou o cientista político Zionel Santana.

Eleições 2022: urna eletrônica para o pleito — Foto: Reprodução/EPTV

Eleições 2022: urna eletrônica para o pleito — Foto: Reprodução/EPTV

 

 

O cientista destacou que a lei Ficha Limpa é quem proporciona este tipo de situação de barrar as candidaturas.

“Existe uma certa preocupação de garantir dois princípios: primeiro uma transparência sobre a atividade pública e moralização da política. Essa é a grande contribuição da lei. Os candidatos não adentram a uma atividade pública se tiver alguma irregularidade em relação à atividade da administração do dinheiro público”, disse.

“Em uma democracia moderna, contemporânea, o maior ativo é exatamente a transparência. É a partir dela que se possibilita que qualquer cidadão possa fiscalizar aqueles indivíduos que se colocam em uma atividade pública e daqueles que já estão dentro de uma gestão pública. Sem essa transparência, não seria possível uma democracia madura, tranquila, onde os recursos de uma administração tenham os seus fins objetivos, específicos do qual foram criados”, completou.

 

 

Fonte: EPTV 1 – 

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