Operação investiga empresas mineiras que teriam sonegado R$ 450 milhões em ICMS.
Durante essa semana a Receita Estadual de Minas Gerais realizou uma megaoperação para fiscalizar a situação de 61 empresas do estado, inclusive em cidades do Sul de Minas. Elas teriam sido abertas por “laranjas” para emitir notas fiscais e teriam sonegado R$ 450 milhões.
A operação denominada “Noteira” investiga a sonegação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). As empresas envolvidas emitiram entre 2019 e 2020 cerca de R$ 2,5 bilhões em notas fiscais falsas, somando R$ 450 milhões em sonegação.
A ação foi realizada simultaneamente em 38 cidades mineiras em empresas dos segmentos de metalurgia, transporte de cargas, calçados, pneus, alimentos e bebidas. As empresas irregulares terão suas inscrições canceladas. Além disso os envolvidos podem ser indiciados por falsidade ideológica e terão cobrado o imposto sonegado.
A operação Noteira aconteceu, além de Andradas e Ibitiúra de Minas, em Betim, Contagem, Juatuba, Mário Campos, Campos Altos, Patos de Minas, Santa Bárbara, Serro, Sete Lagoas, Bom Despacho, Perdigão, Perdões, Piumhi, Cabeceira Grande, Guarda-Mor, Paracatu, Unaí, Chapada Gaúcha, Manga, Montes Claros, Pirapora, Urucuia, Engenheiro Caldas, Nova Belém, São Sebastião do Anta, Bueno Brandão, Itajubá, Jacutinga, Lavras, Minduri, Pouso Alegre, Pratápolis, Varginha, Prata, Tupaciguara e Uberlândia.