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A principal associação israelense de famílias de reféns na Faixa de Gaza comemorou, nesta quarta-feira (22), o acordo entre Israel e os terroristas do Hamas e disse estar “muito feliz” com a libertação de 50 civis.
“Neste momento, não sabemos exatamente quem será libertado ou quando”, afirmou a associação em um comunicado.
Na terça-feira (21), Israel fez um acordo com os terroristas e anunciou uma trégua de quatro dias para que mulheres e crianças israelenses sejam soltos. Em troca, 300 prisioneiros palestinos devem deixar presídios israelenses.
Cerca de 240 pessoas foram sequestradas pelo Hamas durante o ataque terrorista do dia 7 de outubro. A ação massacrou 1.200 pessoas e foi o estopim da guerra que está prestes a completar 50 dias.
Desde então, as FDI (Forças de Defesa de Israel) realizam ataques aéreos e incursões por terra para tentar localizar onde essas pessoas estão sendo mantidas.
Até agora, apenas quatro reféns foram soltas pelo Hamas: duas americanas e duas idosas israelenses. Uma quinta refém, uma soldado do Exército de Israel, foi resgatada de Gaza.
Os relatos dessas mulheres revelaram que os reféns são mantidos isolados em cativeiros subterrâneos. A organização terrorista possui uma extensa rede de túneis, que são usados para deslocamentos e também como esconderijos.
Conforme o acordo fechado nesta semana, o Hamas vai soltar apenas civis israelenses e de outras nacionalidades. Essa primeira lista deve incluir 31 crianças e 18 mulheres. Os militares capturados continuarão em Gaza.
Segundo a imprensa de Israel, o grupo deve começar a ser liberado na quinta-feira (23) e receberá atendimento médico assim que for entregue pelos terroristas. Os sequestrados vão se encontrar com as famílias ainda no hospital.
Durante os dias em que os ataques ficarão suspensos, Israel permitirá a entrada de comida, assistência médica e combustível na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou na terça-feira (21), que aceitar um acordo para a libertação dos reféns é “uma decisão complicada, mas é uma decisão correta”.
A guerra será retomada após a pausa e desta vez o objetivo de Israel será localizar os 190 reféns que vão continuar nas mãos dos terroristas.
Fonte: INTERNACIONAL | Do R7, com AFP – 22/11/2023