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O Governo Federal pretende elevar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600. O Congresso e o Planalto agora estudam soluções para colocar o novo valor do benefício em prática a 4 meses das eleições. O líder do governo no Senado, o senador Carlos Portinho (PL), teme que aos governadores não apoiem a ideia de zerar o ICMS dos combustíveis e então receber uma compensação da União desta renúncia de receita, e com base nisso os parlamentares buscam outras alternativas de benefícios para aliviar os efeitos da inflação no bolso do consumidor. Neste sentido, o governo gostaria de incluir no texto desta PEC, que ainda será votada, a possibilidade de um incremento no valor pago pelo Auxílio Brasil. Também existe a intenção de dobrar o valor pago no vale gás para que ele ultrapasse os R$ 100, quantia que é paga a cada dois meses para as famílias beneficiárias. O Planalto também quer criar um auxílio para os caminhoneiros com um pagamento no valor de R$ 1 mil.
Portinho afirma que os R$ 30 bilhões, que já estavam separados pelo governo para gastos fora do teto e para compensar os estados que topassem zerar o ICMS, dão conta de fazer estes incrementos e também a criação de outros programas sociais. O líder também não acredita na necessidade de se fazer um decreto de estado de calamidade para que todos estes gastos sejam efetuados por parte do governo.
O senador rejeita que haja um conflito de interesses, por se tratar de um incentivo em programas sociais às vésperas das eleições, e alega que o momento é sensível, tanto para o Planalto, quanto para o poder judiciário. A previsão é de que a PEC possa ser votada já na próxima semana, Portinho ainda declarou que zerar o ICMS ainda seria a melhor opção, mas, diante da provável recusa dos governadores, outras alternativas estão sendo pensadas.
*Com informações do repórter Paola Cuenca.
Fonte: Jovem Pan – 24/06/2022 07h43