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Manifestantes realizaram um ato neste sábado, 10, contra o processo eleitoral na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e cobraram posicionamento das Forças Armadas. Foram usados cartazes e discursos em carros de som. “Honrem a espada de Caxias”, dizia uma das faixas que se destacaram em meio á multidão — Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, é o patrono do Exército Brasileiro. Um grupo de indígenas marcou presença com fortes críticas à eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 30 de outubro. “O ladrão não sobe a rampa”, gritaram os manifestantes durante o protesto — a frase também era lida em diversos cartazes. Também foram alvos de críticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusado pelo grupo de ter privilegiado o PT durante as eleições, e o Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, houve oração ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Na sexta-feira, 9, o atual mandatário falou pela primeira vez a apoiadores após o segundo turno das eleições. Em frente ao Palácio da Alvorada, ele ouviu manifestantes que demonstraram apoio ao político e entoaram gritos.
“Devo lealdade a todos os brasileiros. Ao longo de quatro anos, nós despertamos o patriotismo no Brasil. O povo voltou a admirar a sua bandeira. O povo voltou a acreditar que o Brasil tem jeito. Não é fácil você enfrentar todo o sistema. A missão de cada um de nós não é criticar, é unir. Muitas vezes, vocês têm informações que não procedem. Pelo cansaço, pela angústia, pelo momento, passam a criticar. Tenho certeza, entre as minhas funções garantidas pela Constituição, é ser o Chefe Supremo das Forças Armadas. As Forças Armadas são essenciais em qualquer país do mundo. Sempre disse, ao longo destes quatro anos, que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo. As Forças Armadas, tenho certeza, estão unidas. As Forças Armadas devem, assim como eu, lealdade ao nosso povo, respeito à Constituição e são um dos grandes responsáveis pela nossa liberdade”, discursou Bolsonaro. O atual presidente acrescentou que decisões que passam pela sociedade são difíceis e por isso devem ser bem trabalhadas. “Se algo der errado porque eu perdi a minha liderança, eu me responsabilizo pelos meus erros. Mas peço a vocês, não critiquem sem ter certeza absoluta do que está acontecendo”, acrescentou.
Fonte: Jovem Pan – 10/12/2022 19h38