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A Portuguesa tem o plano de nos próximos meses se tornar um clube-empresa e já conversa com três possíveis investidores. A tradicional equipe paulista busca deixar para trás os anos de afastamento da elite do futebol brasileiro e já se organiza internamente para aderir à SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
Em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, Antonio Carlos Castanheira, presidente da Portuguesa, falou como o clube está se organizando para essa nova etapa em sua história.
“Nosso interesse em virar clube-empresa é total. Total porque a Portuguesa chegou ao fundo do poço. O clube precisou chegar ao fundo do poço para tomar uma atitude”, disse o presidente, que diz defender a modernização da Lusa desde 2015, quando ainda era vice de marketing do clube.
“A Portuguesa tem nome, história, valor de marca, uma grande torcida ainda. Ela não é um time pequeno, é grande. Não é gigante como Corinthians e Flamengo, mas é grande, tem sua grandeza. Dá, sim, pra trazer ela de volta, com força”, afirmou Castanheira.
Na última Série D, a Lusa liderou seu grupo na primeira fase, mas caiu para o Caxias no mata-mata, em disputa de pênaltis no Canindé.
Apesar da alta expectativa com a SAF, o advogado Manssur alerta que virar clube-empresa por si só não é garantia de sucesso. “A SAF tem uma vida paralela com a política do clube, acho que com tudo isso e com o trabalho do presidente, tenho muita esperança. A SAF não é uma varinha mágica, mas, alinhada com um bom trabalho, tenho certeza que será uma solução para a Portuguesa e para outros clubes na mesma situação ou até em pior. A SAF busca colocar os clubes em outra prateleira, em outro patamar”, afirmou, esperançoso.
O primeiro jogo da Portuguesa no ano será contra o Volta Redonda, no dia 15 janeiro, em amistoso no Canindé. A estreia da equipe na A-2 será contra o Primavera, no dia 27, fora de casa.
Fonte: Portal Terra – 07/01/20220 – 6h20