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Operação da Polícia Civil desmonta Tribunal do Crime em Itajubá

30 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e 20 pessoas foram presas, durante a Operação Caronte.

 

 

A Polícia Civil de Minas Gerais realizou uma coletiva de imprensa com os principais veículos de mídia da região no final da manhã desta quinta-feira (13) para apresentar o balanço da Operação Caronte, que teve como objetivo cumprir vários mandados em Itajubá.

30 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e 20 pessoas foram presas, sendo oito mulheres e 12 homens, que foram encaminhados para os presídios de Caxambu e Santa Rita do Sapucaí, respectivamente.

A ação foi comandada pelo Delegado Alexandre Souza, responsável por investigar o tráfico de entorpecentes, crime organizado e pelo setor de inteligência.

Segundo ele, os presos eram integrantes de uma organização criminosa que atuava em Itajubá. A operação é fruto de uma série de investigações feitas há dois meses.

A operação contou com apoio da Policia Penal do Presidio de Itajubá, da Guarda Municipal de Itajubá e com 140 policiais civis.

 

 

Foram apreendidos celulares, dinheiro, motocicleta, uma arma calibre 12, maconha, cocaína e crack.

ação ainda investigou a existência de uma espécie de “tribunal do crime”, que fazia vítimas no município.

“Havia uma espécie de justiça privada. A facção realizava justiçamentos com agressões a pessoas que praticaram algum desvio de conduta dentro da ótica da organização”, explicou Souza.

Apesar de boa parte das ações em Itajubá estarem relacionadas ao tráfico de drogas, o delegado disse que esses criminosos atuavam em uma espécie de “justiça privada”.

“Podemos identificar que as condutas investigadas são de sequestro, cárcere privado, tortura, além de termos alguns elementos que estão associados a crimes de homicídio, assim como os indivíduos que procuraram pelos integrantes da organização para que pudessem fazer o arbitramento desses conflitos”, afirmou.

Conforme o delegado, pessoas que se sentiam ofendidas ou lesadas por alguma conduta que desagradasse a facção acionavam essa justiça paralela.

Porções de droga e uma arma de fogo foram apreendidas na operação.

“Eles se reuniam em grupos que têm funções específicas para fazer esse debate dessa incidência e, após esses debates, que são feitos presencialmente ou não, eles aplicavam a penalidade àquelas pessoas que foram julgadas culpadas dentro da normativa”, explicou.

Entretanto, o delegado explicou que a facção em questão não tem relação direta com o Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, mas se trata de uma célula local da organização que atua na cidade e região de acordo com as regras e ideologias do grupo criado no estado vizinho em 1993 e que gerencia boa parte do crime organizado no país.

“Não quer dizer que essa ação aqui tinha motivação por pessoas do estado de São Paulo. Eles têm células que atuam de forma independente, mas com uma hierarquia definida. Mas essa hierarquia não quer dizer que há uma necessidade de atuação direta ou constante”, informou.

Além disso, o delegado afirmou que a área de atuação dos criminosos era extensa. “Essa organização é transnacional e tem células atuantes em todo o país e no nosso estado. Até pela região fronteiriça, não é diferente”, disse.

A operação foi realizada com base em crimes que foram cometidos no primeiro semestre deste ano.

Segundo o delegado regional de Itajubá, Dernival Campos da Cruz, os trabalhos tiveram início no dia 3 de agosto. “Começamos o cumprimento de alguns mandados de prisão, inclusive fora do estado”, afirmou. Também foram cumpridos mandados em Bananal (SP) e Rio Claro (SP).

Ele explicou ainda que na região também houve detenções. “Nós também tivemos prisões em Wenceslau Braz e Delfim Moreira.

São crimes graves que tiveram prisões que estão sendo feitas dentro dessa operação. Várias equipes vieram nos auxiliar nesses trabalhos e tivemos o apoio do Ministério Público”, relatou. Também houve cumprimento de mandados em São José do Alegre.

Operação “Caronte” cumpriu 38 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão em Itajubá, MG.

De acordo com o delegado que comandou a operação, o nome “Caronte” faz referência à uma mitologia grega sobre o barqueiro de Hades, deus do mundo dos mortos.

Segundo a história, os falecidos que não tinham condição de pagar pelo transporte de suas almas, ficavam marginalizados por cem anos até conseguirem partir.

“Identificamos que existia uma justiça paralela. A figura de Caronte era tirar as pessoas dessa justiça marginal, dessa justiça de exceção e levar elas para a justiça real, a justiça que vai julgar e que tem a competência de julgar essas pessoas”, conta Souza.

 

 

 

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