Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Repelente e vacina para fugir do risco na folia - Rádio Rede FM


No comando: Comando da Madrugada

Das 00:00 às 04:20

No comando: Programação Musical

Das 04:20 às 05:00

No comando: Hora Neja

Das 04:20 às 08:00

No comando: Programa Manhã Sertanejo

Das 05:00 às 08:00

No comando: Ponto de Vista – (Ao Vivo)

Das 08:00 às 10:00

No comando: Rede News

Das 08:00 às 11:00

No comando: Ponto de Vista – (Reprise)

Das 09:00 às 11:00

No comando: Programação Musical

Das 10:00 às 11:00

No comando: Traduzindo O Verbo

Das 11:00 às 12:00

No comando: Cai no Laço

Das 12:00 às 14:00

No comando: Cai No Laço

Das 12:00 às 16:00

No comando: Rede Mix

Das 14:00 às 17:00

No comando: Hora Hits

Das 16:00 às 20:00

No comando: Sertanejo Bom Demais!

Das 17:00 às 19:00

No comando: Songs By night

Das 19:00 às 21:00

No comando: A Voz do Brasil

Das 21:00 às 22:00

No comando: Songs By night

Das 22:00 às 23:00

No comando: Traduzindo O Verbo

Das 23:00 às 00:00

Repelente e vacina para fugir do risco na folia

Com três mortes confirmadas por dengue, uma por chikungunya e outra por febre amarela, secretaria de estado de saúde recomenda ações de prevenção e anuncia rec

 

Febre amarela, dengue, zika e chikungunya. A temporada é de arboviroses, e sua coincidência com o carnaval intensifica o alerta já ligado em Minas Gerais para a circulação dessas doenças. A primeira, em seu ciclo silvestre transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, e no urbano – não detectado desde 1942 –, pelo mesmo vetor das outras três, o Aedes aegypti, provocou a morte de um jovem de 21 anos, em Extrema, no mês passado. No atual período de monitoramento – que vai de junho de 2024 a julho de 2025 –, outro caso foi confirmado, e um terceiro segue em investigação. O balanço da dengue, por sua vez, já acumula três mortes confirmadas e 22 em análise. Também há um óbito por chikungunya atestado e outro pendente de exames laboratoriais.

 

Diante do panorama, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, chamou ontem a atenção para a necessidade de uso de repelentes, seja por turistas, seja por moradores de Minas Gerais, especialmente no período do carnaval, quando o estado deve receber 6 milhões de foliões, além da vacinação contra a febre amarela para quem ainda não tomou a dose de proteção. Presente no calendário de imunização do estado desde 2008, a vacina é recomendada para todos que residem ou viajam por regiões de transmissão da efermidade, e deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para garantir a proteção adequada. O abastecimento de vacinas contra febre amarela, distribuídas pelo Ministério da Saúde, está regular em todo o estado.

 

 

A SES reforça que a vacina contra a febre amarela está disponível gratuitamente no SUS para pessoas de 9 meses de idade até os 59 anos. Atualmente, o esquema vacinal indicado contra a doença é uma dose aos 9 meses e outra de reforço aos 4 anos. Para a pessoa que recebeu somente uma dose da vacina antes de completar 5 anos, está indicada a dose de reforço, independentemente da idade atual. Idosos precisam de avaliação médica antes de tomar a vacina.

 

 

A aplicação do imunizante contra essa doença é um dos pontos centrais de um investimento de R$ 210,7 milhões para a ampliação da cobertura vacinal contra várias enfermidades no estado até 2026. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), serão liberados neste ano R$ 105,3 milhões. O montante será repassado do Fundo Estadual de Saúde aos fundos municipais, com primeira parcela no valor de R$ 41,9 milhões. O investimento segue em 2026 com repasses fixos e variáveis, a depender do cumprimento das metas de cobertura vacinal em cada município. O valor, anunciado na manhã de ontem, foi pactuado durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e será destinado ao Programa Mineiro de Imunizações (PMI), criado em 2024.

Em 2 de fevereiro, o Ministério da Saúde divulgou um alerta sobre o aumento de casos de febre amarela em Minas Gerais e em outros três estados: São Paulo, Roraima e Tocantins. Segundo o documento, foram registrados nove casos em humanos e 33 em macacos em todo o Brasil. Uma nota técnica recomendando intensificação de ações de combate à doença foi enviada às secretarias de Saúde.

Casos e óbitos

Além do paciente que morreu em Extrema, no Sul de Minas, cujo caso foi notificado em 15 de janeiro, com início dos sintomas no dia 8 do mesmo mês, no período de monitoramento em curso (2024/2025) já foi confirmada a doença em um homem de 65 anos, morador de Camanducaia, na mesma região, que começou a apresentar sintomas em 21 de dezembro. A suspeita é que a contaminação tenha ocorrido no sítio do paciente, localizado próximo à cidade de Itapeva, também no Sul de Minas, considerado “área de epizootia”. A SES investiga ainda um possível caso de febre amarela em um trabalhador rural de Timóteo, no Vale do Mucuri. O homem, que teria sido vacinado recentemente, apresentava sintomas de febre, dor abdominal, náuseas e vômitos.

Ainda este ano, a SES registrou um caso confirmado de febre amarela em um macaco, em Toledo, no Sul de Minas, e outro em Poços de Caldas, na mesma região. No período de monitoramento 2023/2024, houve um caso da doença em humano, que resultou em morte, e outros sete em primatas não humanos. A vigilância epidemiológica foi reforçada este ano, especialmente no Sul do estado.

Vacina

A SES destaca que a vacinação é a melhor forma de prevenir a enfermidade. “A febre amarela já tem uma porcentagem de letalidade alta, e se a pessoa não for vacinada, aumenta ainda mais a chance de óbito. Então, temos vacinas que não faltam nos postos de saúde e precisamos enfrentar essa batalha. Vamos incentivar os municípios a fazer busca ativa para que a população possa se vacinar”, destacou Fábio Baccheretti.

 

 

As equipes da SES-MG adotaram estratégias como busca ativa de não vacinados, capacitação de profissionais para identificação de casos e campanhas de conscientização. Em 2024, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano foi de 87,68%, abaixo da meta de 95%, o que torna a intensificação da vacinação uma prioridade.

O governo do estado fortaleceu a vigilância a possíveis focos dos mosquitos transmissores das arboviroses e realiza análises laboratoriais de primatas mortos para identificar precocemente a circulação viral. Além disso, municípios com casos confirmados ou epizootias devem realizar monitoramento rápido da cobertura vacinal e campanhas em áreas de difícil acesso.

 

 

“A nossa Secretaria de Saúde tem dado todo o apoio, suporte e orientação para que possamos fazer esse combate de forma efetiva, em diversas frentes”, disse o governador Romeu Zema (Novo). “Estamos fazendo o nosso melhor, que está ao nosso alcance, nessa luta”, completou.

Uma vez que a principal forma de prevenção contra a febre amarela é a vacinação, um dos grandes aliados é o vacimóvel, veículo adaptado para funcionar como centro de vacinação itinerante. Seu uso é importante principalmente para comunidades rurais e distantes de centros urbanos, mas também leva imunização a locais de grande circulação de pessoas, como praças e rodoviárias. O objetivo é promover a busca ativa pelo público que ainda não recebeu a vacina.

 

 

“Vamos continuar fazendo ações em escolas e creches, em especial, além de usar o vacimóvel. Não só para convencer pais de que é necessário realizar a vacinação, mas porque é importante formar pessoas com a consciência de que a vacinação é a saída já descoberta a décadas para o fim de doenças imunopreveníveis”, afirmou Fábio Baccheretti, secretário de Saúde de Minas Gerais.

Escalada da dengue

As preocupações não se restringem à febre amarela. Ontem, o painel de monitoramento das arboviroses da SES confirmou a terceira morte por dengue neste ano em Minas Gerais. Outros 22 óbitos estão em investigação. Os casos prováveis (notificados exceto os descartados) somam 30.202, dos quais 10.478 já confirmados. O estado registra ainda 2.641 casos de chikungunya, dos quais 1.904 e uma morte atestados por exames laboratoriais. Outro óbito está em investigação. Há ainda 12 prováveis, incluindo dois confirmados de zika, sem mortes. As três doenças são provocadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Apesar da escalada, o governo de Minas acredita que em 2025 o estado não vai alcançar os patamares de dengue verificados no ano passado, na maior epidemia da arbovirose da história. “Há uma expectativa de um cenário bem diferente e bem inferior ao ano passado”, diz Fábio Baccheretti, secretário de Saúde de Minas Gerais. “Ano passado tivemos muitos casos e muitos óbitos. Mas quando analisamos a relação de letalidade, que é óbitos por doentes, tivemos a menor letalidade do que outros estados com muita incidência da doença. Significa que a capacitação faz diferença”, completa.

 

 

O secretário reforçou a importância da vacinação como método de prevenção contra a dengue. Em dezembro de 2024, o Instituto Butantan entregou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os documentos para a aprovação de seu imunizante, o primeiro do mundo em uma única dose. A expectativa é fornecer 10 milhões a 20 milhões de doses anuais, com início ainda este ano.

“A vacina do Butantan tem duas vantagens: pode ser aplicada em idoso, que é o grupo mais vulnerável, e é dose única. A expectativa é que ainda no final do ano tenhamos mais vacinas para cobrir não só nossas crianças, que depois dos idosos é a população que mais evolui para internação e óbito”, diz Baccheretti. Por ora, o imunizante oferecido na rede pública é o Qdenga, do laboratório japonês Takeda, e tem restrito público-alvo de crianças e adolescentes. Nos laboratórios privados, a vacina é aplicada para pessoas de 4 a 60 anos.

COMBATE AO MOSQUITO

O governo do estado tem investido em tecnologia para combater o Aedes aegypti, mosquito responsável pela disseminação da doença. Segundo o secretário de saúde, 400 municípios mineiros já contam com drones para analisar áreas de difícil acesso pelos agentes de saúde. Baccheretti explicou que o atraso no início das atividades de uma biofábrica projetada para o estado se deve à complicações na aquisição de equipamentos pela Fiocruz. Espera-se que a nova tecnologia seja implementada ainda em 2025.

 

 

Fonte: Estado de Minas 13/02/2025 

Deixe seu comentário: